Palmas registra atos em 7 de setembro
Atos foram registrados neste domingo (7), feriado da Independência Antoniel Cavalcante / Kaliton Mota/TV Anhanguera Palmas registrou manifestações, neste dom...

Atos foram registrados neste domingo (7), feriado da Independência Antoniel Cavalcante / Kaliton Mota/TV Anhanguera Palmas registrou manifestações, neste domingo (7), feriado da Independência do Brasil. No centro da capital, o ato chamado “Reaja Brasil”, a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se concentrou na Praça dos Girassóis. No distrito de Taquaruçu, o ato “Grito dos Excluídos” fez panfletagem pela soberania nacional e contra a anistia do ex-presidente. Na Praça dos Girassóis, os manifestantes pediram pela “liberdade a Bolsonaro e para todos os presos políticos”. A ação foi organizada por grupos de direita com perfis nas redes sociais. 📱 Clique aqui para seguir o canal do g1 TO no WhatsApp Ato a favor de Jair Bolsonaro em Palmas Antoniel Cavalcante/TV Anhanguera Com camisas amarelas e bandeiras do Brasil, o grupo manifestou apoio ao ex-presidente, pedindo "anistia", "liberdade" e "democracia". Em um trio elétrico, manifestantes fizeram orações e discursos. Distrito de Taquaruçu Durante o ato "Grito dos excluídos", um grupo de manifestantes percorreu às ruas do distrito de Taquaruçu e distribuiu panfletos defendendo a soberania nacional, a não anistia do ex-presidente Bolsonaro, pedindo justiça tributária e o fim da escala 6x1. O ato foi promovido por centrais sindicais e movimentos sociais. LEIA MAIS Mulher indígena é encontrada morta com o corpo parcialmente carbonizado na Ilha do Bananal Ex-marido da primeira-dama agia como lobista e tinha 'proximidade' com governador afastado, diz PF Manifestantes entregaram panfletos durante ato em Taquaruçu Kaliton Mota/TV Anhanguera Julgamento no STF e discussão de anistia no Congresso Na última terça-feira (2), o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar Bolsonaro e mais sete réus pela tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. O julgamento deve ser concluído até a próxima sexta (12). Bolsonaro está em prisão domiciliar por violar medidas restritivas impostas anteriormente. Se for condenado, pode pegar até 43 anos de prisão. Ele também está inelegível, porque foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político. Em paralelo, ganhou força na Câmara dos Deputados a discussão sobre a possibilidade de votar uma anistia para condenados por crimes contra a democracia. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), está sob pressão dos aliados de Bolsonaro, mas ainda não colocou em votação qualquer projeto com essa finalidade. O PL, partido de Bolsonaro, é o principal interessado, e o Centrão também está endossando a medida. A aliança formada por União Brasil e PP, que tem maior bancada na Câmara, anunciou o desembarque do governo Lula recentemente para aderir à campanha da anistia. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é do Republicanos, esteve em Brasília para tentar convencer Motta a colocar o tema em votação. Não se sabe ainda qual texto seria votado. Um dos pontos em discussão é o alcance da possível anistia: se ela valeria apenas para quem já foi condenado pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 ou se alcançaria também o ex-presidente e seus aliados que estão sendo julgados no STF. Aliados mais próximos de Bolsonaro querem uma anistia geral. O Senado discute uma proposta alternativa que exclui o ex-presidente e reduz penas de golpistas condenados, sem que haja a anulação. O governo é contra votar qualquer proposta de anistia, e o presidente Lula pediu mobilização social para barrá-la. Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.